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Bike faz diferença?

Fonte: Pra Quem Pedala 

Nenhuma bike fará você ganhar uma prova…
Mas pode fazer você perder

Autor: Henrique Andrade

Um comentário muito comum que acontece aqui no site é o seguinte: Não importa a bike… O que importa é perna… Blá, Blá, Blá…  realmente, se você não tiver perna, não adianta ter bike… Mas esse não é o ponto!

Uma galera entra nessa nóia de ficar falando que já viu muita gente com bike de aço dando pau em cara com bike de carbono pesando 2kg e etc e tal e ficam desmerecendo os lançamento das novas tecnologias e falando que tudo não passa de Marketing. Tá que todos sabemos que isso TAMBÉM é uma desculpa para quem não quer ou não pode trocar de bike e desconta a frustração nos sites de ciclismo

O problema é que essa comparação é burra. A diferença do equipamento tem que ser considerada para a mesma pessoa e não para pessoas diferentes. Como assim?. Já imaginou esse cara com a bike de aço, que ganhou do cara com a bike de 2 kg, andando com a bike de 2 kg, o tanto que ele ia andar mais? É isso!

Não adianta fazer a comparação, principalmente no ciclismo amador, onde dentro de uma mesma corrida existem pessoas com níveis MUITO diferentes, sobre qual equipamento “faz diferença”, tendo como referência o resultado de uma prova amadora. Já no ciclismo profissional, onde o nível é muito parelho, o equipamento já faz um pouco mais de diferença, quando se compara um ciclista com o outro. Pois os atletas tem habilidades e condicionamento muito parecidos, então QUALQUER vantagem, vai fazer diferença. Por isso, que o melhor equipamento disponível é essencial para os profissionais.

Voltando a questão de que “a bike não vai fazer você ganhar uma prova, mas pode fazer você perder a prova”. É justamente isso, você só vai ganhar, se tiver força e se a sua bike não te atrapalhar. Quebrando, dando algum defeito ou se te gerar alguma grande desvantagem sobre os seus oponentes.

O bom equipamento, tem a função de atrapalhar o mínimo possível o ciclista, fazendo com que toda a força e habilidade dele possam ser utilizadas com o mínimo de atrito e dificuldade possível. Não de gerar uma força que o ciclista não tenha, nem nada do tipo.

Mas dizer que o equipamento melhor não faz diferença alguma, é errado. Assim como achar que comprar a bike mais cara do mundo e não treinar, vai fazer com que você ganhe provas.

Um comentário

  1. Pois nos últimos anos de alegria, eu me dediquei a brincar de bicicleta, nas provas de Audax, que são passeios de longa distância, entre 200 e 1.000 km, além da famosa prova na França, de 1.230 km. Comecei na brincadeira com uma bicicleta de aço, modelo urbano, com garupinha, para lama, farol de dínamo, corrente, cadeado, mala dos remedinhos, e outras coisas de uso e necessidade na estrada. Sempre que passamos na balança do avião, dá 19 kg a tralha toda.
    Quando me juntei com uma galera 'profissional', ex ciclistas eternamente aventureiros, comprei uma tricross, do meu tamanho, com ponteiras de fibra e resto de alumínio, perfil cheio de voltinhas, guidon baixo, passador de marcha macio e eficiente, selin de gel e coisas mais. Peso pelada cerca de doze quilos.
    Como se não bastasse falta de opção, passei a fazer as provas de 200 km com uma tall bike, qual seja a tal medonha, de dois andares. Câmbio nexus, dínamo, pneu balão, um metro e oitenta de altura, e uma aerodinâmica digna de um cágado. Peso: 25 kg.

    Será que eu posso falar de diferenças? Com a leve, cheguei a fazer 200 km em oito horas e meia. Minha média ponderada, da mesma quilometragem, é dez horas e meia, com a de ferro urbana, e foi de onze horas e meia com a escangalhada. Só resta comparar o sofrimento das diferentes categorias funcionais. Não posso negar que a dor está diretamente proporcional ao peso, enquanto a satisfação de desafiar a fantasia de ser livre para pedalar só se sente na plenitude, montado na coisa feita por acaso.

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